O sonho da liberdade
Está incorporado em toda gente
O medo de voar
Faz-nos viver entre as correntes
De gaiolas douradas
Moradas Incertas
Relações de fachadas
Atividades oprimidas
Obras inacabadas
Por medo de voar
Atrofiamos as nossas asas
Cerramos os olhos para não enxergar
Que existe a linha do horizonte
A qual podemos ultrapassar
Para viver a liberdade
Basta ter a coragem
De treinar as nossas asas
E no sonho se jogar
Sem medo de voar
Conseguimos quebrar correntes
Destruir fachadas abaladas
Laborar como um presente
Viver sem procrastinar
Quando utilizamos as nossas asas
Nos damos a liberdade
De voar como as águias
Mesmo enfrentando tempestades
Janett Morais
Este Poema foi publicado no livro Liberdade, Antologia de Literatura Livre da Chiado Books