Tento fugir de mentes doentes
Contagiosas indecentes
Blindo-me com ardor
Pulverizando os ouvidos
Com pensamentos de amor
Intermitente e teimosa
É a mente doente
Não tem mais, nem porquê
Só sabe viver a sofrer
Para ela você sorrir
Se fazendo otimista
Ela chora para si
Da alegria a querer fugir
Deitada na sua dor
se contorce de tristeza
No outro não vê beleza
Só se alimenta do clamor
Quero dizer para estas mentes
Observar sem paixão
O que vai dentro de si?
Qual o porquê da insatisfação?
O que lhe faz ser tão descrente?
Busque esta resposta
Viajando no interior
Ative aquele sentimento
Que é desconhecido por tantos
Mas ele, chama-se amor!