Neste blog sou Poeta e Romancista. Ele foi criado com carinho para um encontro com você leitor, amigos e visitantes. Aqui eu desnudo a minha alma sem medo de ser feliz… Ficarei extremamente grata em receber seu comentário e tenha a certeza que darei retorno. Esteja à vontade. Sinceridade com sensibilidade é uma das formas de demonstrar conhecimento, respeito por si e pelo outro. Boa navegação :) "Se deixe conquistar pelo prazer da leitura".
Seja bem-vindo. Hoje é
maio 17, 2012
abril 15, 2012
Canção De Outono
Perdoa-me folha seca
Não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo.
E até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão.
Se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
Velando e rogando aqueles
Que não se levantarão...
Tu és a folha de outono
Voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
Menos que as folhas no chão...
Cecília Meireles
Cecília Meireles
março 31, 2012
Não via as estações passarem
Estou sentindo em meu rosto
Um vento frio soprar
Para me fazer lembrar
Que o verão vai acabar
E o outono já vai chegar.
Instante que mim pergunto,
Quantas estações eu deixei passar
Sem vivê-las de
verdade
Na intensão de me resguardar
Dos magoados pensamentos
Que viviam a espezinhar
Este coração ferido
Por um amor, frio e bandido.
Após do outono,
Vem o frio do inverno
É quando irei me agasalhar
Com o calor da esperança
Para na primavera desabrochar
E a cada nova estaç ão intensamente
Vivenciar...
Janett Morais
março 19, 2012
Pássaro azul voltou
A cantar na minha janela
Abri os olhos, feliz...
Sentindo-me uma cinderela
Por onde você andou?
Perguntei me aproximando da janela
Ele saltitou alegremente
Mostrando-me que a vida é bela
Saiu voando alto
Levantando o meu olhar
Que vivia cabisbaixo
Só com lagrimas a rolar.
Janett Morais
Janett Morais
março 13, 2012
fevereiro 01, 2012
dezembro 18, 2011
Canção do Sonho Acabado
Já tive a rosa do amor
- rubra rosa, sem pudor.
Cobicei, cheirei, colhi.
Mas ela despetalou
E outra igual, nunca mais vi.
Já vivi mil aventuras,
Me embriaguei de alegria!
Mas os risos da ventura,
No limiar da loucura,
Se tornaram fantasia...
Já almejei felicidade,
Mãos dadas, fraternidade,
Um ideal sem fronteiras
- utopia! Voou ligeira,
Nas asas da liberdade.
Desejei viver. Demais!
Segurar a juventude,
Prender o tempo na mão,
Plantar o lírio da paz!
Mas nem mesmo isto eu pude:
Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...
Já tive a rosa do amor
- rubra rosa, sem pudor.
Cobicei, cheirei, colhi.
Mas ela despetalou
E outra igual, nunca mais vi.
Já vivi mil aventuras,
Me embriaguei de alegria!
Mas os risos da ventura,
No limiar da loucura,
Se tornaram fantasia...
Já almejei felicidade,
Mãos dadas, fraternidade,
Um ideal sem fronteiras
- utopia! Voou ligeira,
Nas asas da liberdade.
Desejei viver. Demais!
Segurar a juventude,
Prender o tempo na mão,
Plantar o lírio da paz!
Mas nem mesmo isto eu pude:
Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...
Cecilia Meireles
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