A minha alma poeta
vai tentar descrever,
a beleza de um lugar
que não dá para esquecer.
A imensidão do oceano
com suas cores verde degradê.
Garapuá, Garapuá.
Me apaixonei por você.
De formato ornamental
é a sua vasta vegetação
levando-me a viajar
na fantasia da imaginação.
Assistir ao pôr do sol
derramar fogo sobre o mar,
momento mais que perfeito
de uma alma se inspirar.
É um instante mágico,
quase de transe profundo.
Deixo de ser mero mortal
sinto-me dona do mundo.
A fusão que acontece
para outros não se explica,
é um fenômeno fantástico
que a alma poeta intensifica.
Pássaros exóticos gorjeiam
fazendo belos vôos rasantes,
sumindo, surgindo entre as ondas,
em um espetáculo vibrante.
Um canto alegre e feliz
ressoa naquele instante,
vem de alguns nativos
comemorando pelo dia
de uma boa pescaria.
Na barraca da Iracema,
de Léo, "linda cabocla"
prepara iguarias de camarões
deixando- me com "água na boca".
Sei que um dia irei voltar
para novamente admirar
toda a beleza que existe
em você Garapuá.
Quero encontrar de novo
todo aquele povo alegre e feliz
que fizeram parte dos momentos
daquele passeio que fiz.
Janett Morais