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abril 22, 2017

VIDA DE CÃO

 Levanto os olhos, me fixo nela,
Absorta, nem me nota.
Fico imaginando:
Que será que pensa?
O que sente?
Horas, ela divaga...
Mas...
De repente sorri, sai dançando,
Me sinto convidado a participar,
Faço meu lindo espanador girar em um vai vem frenético.
Mas, me contento em vê-la rodopiar,
Meu nome ela chama.
Ensaio alguns pulos, me faço gaiato.
De repente ela para
De volta ao silencio, parece rezar,
Me deito aos seus pés.
Sinto paz, acho que durmo, pois me ouço roncar
Em um sono feliz, talvez a viajar, tentando chegar no mundo
Em que ela está...
A qualquer movimento dela, estou atento
Como um servo obediente a reverencio em um longo espreguiçar.
De vez em quando recebo um carinho
Chego a me assustar com o seu apertar.
Minha cabeça gira a 360 ◦ graus tentando lhe olhar

Vejo lagrimas em seus olhos, e me ponho a pensar 

Soneto da Solidão



Em que ponto vai meu olhar
No momento do pensamento disperso
Sem saber se calo ou converso
Com a solidão a me encarar.

Sem segurar o pensar
Me agarro a ilusão
De tentar me inspirar
Escutando o coração.

Te busco com sofreguidão
Para estar a me acompanhar
As vezes doce, outras cruel solidão.

Junto com você creio me amar
Aliviando a emoção
Em Busca do caminho da razão.

Estou muito orgulhosa do meu neto de 5 anos, que acabou de publicar seu primeiro livro de história. O livro está lindo e bem ilustrado, as i...